São Paulo, segunda-feira, 24 de março de 1997 |
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Blockbuster muda mercado de vídeo
CLÁUDIO EUGÊNIO
Os planos para este ano incluem a abertura de 40 lojas, com investimentos de R$ 30 milhões. Luís Mário Bilenky, presidente da empresa no Brasil, diz que o desafio agora é administrar lojas instaladas longe de São Paulo. A Blockbuster inaugurou neste mês lojas no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Goiânia. A concorrência esboça reação tímida diante do seu avanço. A Real Vídeo, com 26 lojas, pretende abrir mais dez este ano, por meio de franquias. Wagner Martins, diretor de franquias da empresa, acha que o mercado de vídeo no país vive uma fase de recessão. "O desempenho do setor em 96 foi pior que o do ano anterior. Todo o mercado está retraído. Nesses dois anos, a TV a cabo cresceu muito na cidade, ocupando uma faixa do mercado", afirma ele. Pirataria Os novos consumidores, que surgiram com a estabilidade da economia, procuram preço e não qualidade, diz ele. "A pirataria no setor é muito grande e atrapalha o nosso trabalho. Existem hoje cerca de 3,5 mil locadoras na cidade; a metade seria o suficiente", avalia Martins. Com 25 lojas, a Hobby Vídeo passou a atuar no mercado de venda de CDs. A rede passa a operar duas marcas, a Hobby Vídeo e a Hobby Vídeo Music, onde serão vendidos CDs. A empresa pretende expandir o número de lojas e reformular algumas delas. Texto Anterior: Remuneração das agências terá nova lei Próximo Texto: Fast food investe em serviço Índice |
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