São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Lista de SC era irregular, diz Almeida
MÔNICA CORRÊA DA SILVA
Segundo ele, a orientação partiu de seu ex-chefe Wagner Baptista Ramos, na época coordenador da Dívida Pública de São Paulo. Almeida afirmou que estava prestando "um favor" a Wagner Ramos. Segundo ele, Ramos baseou-se em casos já ocorridos em outros Estados para precaver-se da possibilidade de os requerentes dos precatórios virem a solicitar correções monetárias das parcelas pagas. Almeida disse que esse cálculo levou a lista de precatórios, levantada junto ao Tribunal de Justiça do Estado, ao valor de R$ 552 milhões. Esse valor constava do projeto que previa o lançamento dos títulos para pagamento de precatórios encaminhado pelo governo do Estado à Assembléia Legislativa, em julho do ano passado. De acordo com Almeida, em nenhum momento Wagner Ramos pediu-lhe para manipular os valores. O depoimento de Almeida foi interrompido durante dez minutos a pedido do Ministério Público. O deputado Jorginho Mello (PSDB-SC), integrante da CPI, irritado com as declarações de Almeida, pediu à presidência da comissão que desse "voz de prisão" a ele para que comprovasse que as listas de precatórios não eram frias. O pedido foi indeferido, mas causou confusão na sala. Texto Anterior: Diretor do BC terá de depor outra vez Próximo Texto: Gestão Maluf desviou 56,89% dos recursos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |