São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 1997
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'JK' é jargão de mercado, diz relator

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Considerado inicialmente pela CPI um indício de pagamento de propinas para políticos, o chamado "custo JK" -citado em documento do Banco Vetor- teve a importância reduzida a zero pelo relator da CPI dos Precatórios, Roberto Requião (PMDB-PR).
"JK não tem nada a ver com Brasília. É a sigla comumente usada para denominar juros de capital", disse Requião, ontem. A sigla foi encontrada no que a CPI supõe ser um registro de transações do Vetor com títulos dos municípios de São Paulo e Rio. O "custo JK" é de 10% sobre R$ 1,279 milhão, valor de uma das operações descritas.
Anteontem os senadores suspeitavam que "JK" fosse uma referência indireta a políticos de Brasília -cidade fundada pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek, conhecido como JK.
Ontem, a confusão provocou risos entre técnicos que assessoram a CPI. Eles sabiam que o jargão "JK" é largamente utilizado no mercado financeiro, mas não foram consultados sobre o assunto.

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