São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 1997 |
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Setor fecha 300 mil vagas
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
O presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Ricardo Berzoini, estima que com o enxugamento no Banespa, nos demais bancos públicos e privados, mais 50 mil vagas serão fechadas só neste ano. As demissões passam a fazer parte da rotina dos bancários. Com a maior concorrência e inflação reduzida, os bancos não param de cortar custos. As novas tecnologias acabam aos poucos com as funções "mais braçais", como caixa e escriturário. Todas as funções que lidam com a transmissão, controle e manipulação de informações e documentos, todas as rotinas burocráticas, acabam sendo substituídas pelas máquinas ou sistemas de informática. Mas as fusões e incorporações produzem reduções menos constantes e mais abruptas no nível de emprego bancário. Novas estratégias são definidas e departamentos inteiros são fechados. Nem a cúpula das instituições escapa dos enxugamentos. O Multiplic, por exemplo, que teve sua área de varejo comprada recentemente pelo Lloyds, já anunciou para 97 demissão de mais de 200 bancários, que deixaram de se enquadrar na sua nova estratégia. O Lloyds já demitiu. O número nunca foi revelado pela discreta instituição inglesa. Mas fala-se em cerca de 50 bancários. Texto Anterior: Sindicato pretende negociar empregos Próximo Texto: Acordo mundial de informática é fechado Índice |
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