São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 1997 |
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Lusa anula pagamento ao Flamengo
MARCILIO KIMURA
O motivo é o cheque número 014572 do banco Noroeste, no valor de R$ 170 mil, utilizado para o pagamento do jogador, que o clube paulista sustou. "Eles pediram para segurar o cheque por quatro dias, alegando não ter dinheiro, e agora fazem isto, sem nos dar nenhuma explicação", disse Michel Assef, vice-presidente do time carioca. Caso a CBF acate as razões do Flamengo, a Lusa, além de devolver o jogador, terá que pagar uma multa, que pode chegar ao dobro do valor da transação (R$ 340 mil), e perderá os pontos ganhos nos jogos em que utilizou o jogador. O dirigente carioca vai além. Na segunda-feira, virá a São Paulo para entrar com um processo de estelionato contra o presidente da Lusa, Manoel Gonçalves Pacheco. A Lusa explicou que suspendeu a valia do cheque porque o Flamengo não apresentou o documento do Sevilla, que detém o passe de Moacir, que liberasse a transação. "Estelionatário, neste caso, é o Kleber Leite (presidente do Flamengo), porque compramos um jogador por um período e ele poderá sair antes, quando vencer o direito do Flamengo sobre o jogador (dia 30 de junho)", disse Mário Marinho, assessor de imprensa. A Folha recebeu do Flamengo uma cópia do documento, com o timbre do clube espanhol, porém sem assinatura. Texto Anterior: Velloso quer nova chance na seleção Próximo Texto: Santos volta hoje à Vila contra Inter Índice |
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