São Paulo, domingo, 30 de março de 1997 |
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Ligadas no lucro - 1; Ligadas no lucro - 2; Guerra saudável; Apoio condicionado; Novo posto; Apelo feminino; De mochila; Dissecando fantasmas; Mau comportamento; Ainda desregulado; Sem força; Demanda reprimida; Na maquiagem; Efeito estatístico; Exportando gente; "Damas de ferro"
DE MOCHILA Ligadas no lucro - 1Com base no balanço de 114 empresas de capital aberto (com ações em Bolsa), a Austin Asis fez a lista das sete mais rentáveis de 96. A liderança ficou com a Arapuã (com rentabilidade de 41,7%), seguida da Souza Cruz (31,4%) e do Ponto Frio (28,2%). Ligadas no lucro - 2 Também constam da lista das mais rentáveis, pela ordem: Brahma (26,7%), Pão de açúcar (21,2%), Telemig (14,1%) e Brinquedos Bandeirante (10,8%). Guerra saudável Moreira Ferreira acredita que sua sucessão na Fiesp será resolvida nas urnas. "Eu me senti muito mais confortável na disputa com o Kapaz do que se fosse ungido pela mão do presidente de então." Apoio condicionado Por enquanto, não existe um candidato oficial da situação. Mas Moreira Ferreira diz que vai apoiar quem buscar "maior influência política da entidade junto ao Congresso" e tiver "condições de prestigiar as ações que a Fiesp venha a ter junto à CNI." Novo posto A Icatu Hartford Seguros acaba de criar a diretoria de marketing e produtos. Para o cargo, convidou Marcos Caetano, que exerceu a mesma função no Exprinter Banco, de Buenos Aires e, anteriormente, no Banco Nacional. Apelo feminino Aproveitando a onda de mulheres que fumam charuto (formaram até um clube em São Paulo), a Zippo está lançando um isqueiro especial: tamanho menor, mais delicado e nas cores da moda. A Hostelling International, rede mundial de Albergues da Juventude, registra 95% de ocupação no eixo Rio-São Paulo no feriado de Páscoa. Os albergues mais procurados são os de Maresias, Ubatuba, Caraguatatuba, Serra Negra, Itatiaia e Búzios. Dissecando fantasmas O governo espera terminar em abril o primeiro orçamento dos "esqueletos" -um levantamento completo das dívidas que estão saindo do caixão. Mau comportamento Depois de os indicadores de fevereiro mostrarem desaquecimento, José Roberto Mendonça de Barros, secretário de Política Econômica, acredita que o decisivo mesmo continua sendo o comportamento da exportações. "Se elas estivessem crescendo, o humor do mercado já seria outro." Ainda desregulado Falta "um ajuste na regulamentação" para que a agroindústria consiga reaver os créditos do PIS e da Cofins sobre os produtos exportados, diz Luiz Fernando Furlan, da Sadia e da Fiesp. Sem força Para Horácio Lafer Piva, da Fiesp, embora as taxas de investimento estejam se recuperando desde o início do Plano Real, não está havendo crescimento na velocidade necessária para alavancar as exportações. Demanda reprimida Edson Vaz Musa, da MGDK Associados, é mais direto: "A balança comercial é mesmo um problema grave. As empresas investiram para atender a demanda reprimida. Não existia oferta suficiente. Além disso, o real está sobrevalorizado e temos o 'custo Brasil"'. Na maquiagem Musa lembra que existem além das importações também a falsa produção local. "Falar que o Brasil produziu 8,5 milhões de televisores... Importamos pela Zona Franca de Manaus e montamos. O valor adicionado foi pequeno." Efeito estatístico Como cálculo do PIB (Produto Interno Bruto) é feito pela média, o país só fecha o ano com crescimento de 4% se a produção industrial cair no segundo semestre. Exportando gente O Carrefour brasileiro já exportou mais de 20 executivos para o México, Portugal e Colômbia. "Damas de ferro" Para Abram Szajman, da Federação do Comércio de São Paulo, duas mulheres são exemplo de gestão pública: Margareth Thatcher e Roseana Sarney. As duas sabem, diz, que quanto menos impostos maior será a arrecadação. E-mail: painelsa@uol.com.br Texto Anterior: Banqueiros nacionais afiam as garras Próximo Texto: A estabilização e o desenvolvimento Índice |
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