São Paulo, segunda-feira, 31 de março de 1997
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Ajuda do BC sai pela culatra

MILTON GAMEZ
DA REPORTAGEM LOCAL

O Bamerindus, em sua involuntária "despedida contábil" do mercado acionário, fez questão de criticar o governo federal pela deterioração de suas contas -como se previsse um fim melancólico e quisesse registrar um protesto.
Nas letrinhas miúdas do balanço de 96, Maurício Schulman, presidente do conselho de administração, escreveu que o socorro financeiro do Banco Central gerou um custo adicional de R$ 172,2 milhões nas despesas financeiras do banco, em comparação ao custo do dinheiro no mercado interbancário.
O preço do socorro, assim, absorveu parcela substancial do resultado da reestruturação do banco no último ano.
(MG)

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