São Paulo, sexta-feira, 4 de abril de 1997 |
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Ação quer que RS devolva repasse à GM
LÉO GERCHMANN
O empréstimo foi feito para a empresa a fim de que ela instalasse uma fábrica no Estado. Além da ação popular, a bancada do PT deverá pedir ao governo, por via judicial, que apresente à Assembléia Legislativa o protocolo assinado com a empresa. "O depósito feito pelo governo para a GM foi quase clandestino", afirmou o líder petista. Ele calcula em R$ 500 milhões o valor total a ser pago pelo governo do Estado para a implantação da indústria. O ex-governador Alceu Collares (PDT), a quem Britto sucedeu, disse estar convencido de que o empréstimo de R$ 253 milhões "é instrumento suficiente para a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito)". "Pelo que estou observando, a GM não vai investir quase nada no Estado", afirmou Collares. "O governo paga esse valor todo e não faz o pagamento para os servidores. Falta preocupação com fatores éticos da política." Nem o deputado Flávio Koutzii acredita na possibilidade de uma eventual CPI ter êxito na Assembléia Legislativa gaúcha. "Infelizmente, na nossa Assembléia o governo tem maioria", disse. A divisão partidária da Assembléia é a seguinte: 6 deputados do PT, 3 do PSB, 1 do PC do B e 9 do PDT, o que forma uma oposição de 19 contra 36 da situação -dividida em 10 do PMDB, 10 do PTB, 14 do PPB, 1 do PSDB e 1 do PL. Texto Anterior: Governo já fala em conter consumo Próximo Texto: Fiat se associa à Iveco para instalar nova fábrica em MG Índice |
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