São Paulo, sábado, 5 de abril de 1997 |
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Ministério Público entra com recurso
ESTANISLAU MARIA
O inquérito volta pela segunda vez ao Tribunal de Justiça do Estado. Na prática, quase um ano depois do massacre de 17 de abril, o processo militar nem começou. Na ação, foram mortos 19 sem-terra. Os 155 PMs respondem a processo por homicídio doloso. O juiz-auditor militar José Roberto Bezerra disse que não recebeu a denúncia porque o inquérito não define o grau da lesão em 23 feridos e porque 34 sem-terra listados como feridos leves não apresentaram representação formal. O promotor Samir Tadeu Dahas, que ofereceu a denúncia, discorda do juiz. Ele disse que o fato de os sem-terra terem denunciado as lesões, em depoimentos, já configura uma representação formal. Texto Anterior: Senadores na coxia Próximo Texto: Presidente quer ampliar assentamentos Índice |
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