São Paulo, terça-feira, 8 de abril de 1997
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Senadores poupam banqueiro

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do Bradesco, Lázaro de Mello Brandão, foi bem tratado pelos senadores da CPI, ao contrário de outros dirigentes de bancos que depuseram ontem.
"Queremos separar as instituições que são importantes para o país daquelas que são arapucas", disse o vice-presidente da CPI, Geraldo Melo (PSDB-RN).
O tom crítico foi mantido basicamente pelo relator da CPI, senador Roberto Requião (PMDB-PR).
O Bradesco também foi bem tratado pelo senador José Serra (PSDB-SP), que é sub-relator da CPI. Ele disse que o banco é "uma instituição séria, que quer corrigir as distorções do mercado".
A opinião de Serra foi compartilhada pelos senadores Bernardo Cabral (PFL-AM) e José Agripino (PFL-RN). Serra não concedeu a mesma deferência ao presidente do Banestado, Domingo Murta.
"Por que vocês não pegaram uma corretora pequena?", perguntou Serra, não aceitando o argumento de que não era vantajoso para o Banestado comprar títulos diretamente na emissão.
O presidente do Bradesco também saiu sem ouvir o recorrente discurso de Vilson Kleinubing (PFL-SC) sobre o dinheiro desviado do "povo de Santa Catarina", sorte que não teve o ex-presidente do Multiplic Antônio José Carneiro.

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