São Paulo, quarta-feira, 9 de abril de 1997 |
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Aumento não deve ser repassado ao consumidor
DA REPORTAGEM LOCAL Para José Luis Gotardi, presidente do Sindicato Rural de Araçatuba, o aumento do preço da arroba do boi não deve se refletir no bolso do consumidor."Não existe margem para reajuste da carne. Além disso, sempre que o preço do boi gordo baixa para o produtor não há contrapartida da parte do açougue", diz ele. Gotardi acredita que a carne bovina deve continuar acessível ao brasileiro durante este ano. "O quilo da carne está barato e vários fatores devem contribuir para que o panorama se mantenha", diz. No dia 2 de abril último, pesquisa Datafolha mostrava que o preço médio do quilo de acém nos supermercados paulistas era de R$ 2,55. Para Gotardi, o confinamento de bois, este ano, deve ser bom e pode também contribuir para a estabilidade de preços para o consumidor. "Tem muita gente pensando em confinar gado este ano. A safra de grãos é recorde e a comida do gado deve baixar." Geraldo Petrelli, do Sindipec, diz que em 96 foram confinadas 1,5 milhão de cabeças. Segundo ele, o número é "razoável" e deve subir mais um pouco em 97. Texto Anterior: Abate de matriz eleva preço do boi gordo Próximo Texto: Raça faz congresso internacional em SP Índice |
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