São Paulo, quarta-feira, 9 de abril de 1997 |
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CPI investiga telefonemas de suspeitos a diretor do BC CARI RODRIGUES CARI RODRIGUES; DANIEL BRAMATTI
O número 983-7129 recebeu duas chamadas do Banco Vetor, três do Banco Maxi-Divisa e uma de Wagner Baptista Ramos (ex-coordenador da Dívida Pública do Município de São Paulo). Outras quatro ligações partiram do Condomínio Royal Ibirapuera, em São Paulo, onde moram Ramos e Pedro Neiva, também ex-funcionário da Secretaria de Finanças da Prefeitura de São Paulo na gestão de Celso Pitta (PPB). A assessoria do Banco Central informou que o número 983-7129 não é o do celular destinado pelo banco para o chefe do Dedip e não se manifestou sobre o telefone que seria particular de Ferreira. A Folha ligou para o celular e a informação foi de que o aparelho estava fora da área de serviço ou desligado. As ligações para número do celular que seria de Ferreira foram detectadas no rastreamento feito com a quebra do sigilo telefônico dos bancos Vetor, Maxi-Divisa e de Ramos. Em depoimento secreto à CPI, em 22 de janeiro último, ele disse que teria sofrido "pressões políticas" para mudar um parecer inicialmente contrário à emissão de títulos da Prefeitura de São Paulo, segundo relato de senadores. O chefe do Dedip está afastado do cargo desde o dia 20 de março, depois que voltou de suas férias. O Banco Central informou que ele está de licença-prêmio. Texto Anterior: Ex-assessor de Pitta dizia ter 'acesso' ao BC Próximo Texto: Pernambuco apura cheque de "laranja" Índice |
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