São Paulo, quarta-feira, 9 de abril de 1997 |
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"Acordo é mesquinho"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O líder do PSDB no Senado, Sergio Machado (CE), considerou ontem "mesquinho" o acordo dos líderes partidários e do governo na Câmara sobre a emenda da reforma administrativa.A emenda, que tem o aval do presidente Fernando Henrique Cardoso, permite a extrapolação ao teto de remuneração por parlamentares e ocupantes de cargos de confiança que sejam aposentados. "É mesquinho receber uma procuração de milhares de brasileiros e defender seus próprios interesses", disse o senador. "Não temos o direito de fazer remendos constitucionais para acomodar situações particulares. Temos que definir regras claras, aplicáveis a todos sem distinção." Segundo ele, "o teto salarial no serviço público deve ser estabelecido e observado para todos, desde o presidente da República até o mais humilde dos servidores públicos". Machado disse que as exceções "levam a privilégios odiosos, que têm seus efeitos catalisados em cascata". O líder criticou também o salário mínimo, que não está "em um patamar razoável". Texto Anterior: Senador não altera texto da Câmara Próximo Texto: Reforma aumenta salário de parlamentar Índice |
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