São Paulo, quarta-feira, 9 de abril de 1997 |
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Alencar evita "efeito Covas"
WILSON TOSTA
Alencar decidiu expulsar os seis PMs envolvidos nos espancamentos por temer que seu governo se envolva num processo de desgaste como o sofrido por Covas, segundo apurou ontem a Folha. Outra preocupação do governador foi evitar que a PM do Rio entrasse numa crise, como a que atingiu a corporação paulista. Segundo pessoas que são próximas ao governador, desde a veiculação da fita de Diadema, Alencar temia que episódios semelhantes ocorressem no Rio. Quando viu o Jornal Nacional, ele se irritou. "Não admito esse tipo de covardia", teria afirmado, após a exibição do primeiro bloco do noticiário. O governador fora informado por um assessor, por volta de 17h45, da existência da fita. A notícia chegara ao Palácio Guanabara, sede do governo estadual, por volta de 17h30. Alencar quer mostrar à Polícia Militar que é efetivamente o seu chefe. Hoje, a partir de 9h, se reúne com o comando-geral da corporação. Outro objetivo do governador é fazer algo para recuperar a imagem da Polícia Militar. Ontem, no Palácio Guanabara, pensava-se em alguma iniciativa que envolva a comunidade, talvez a da própria Cidade de Deus. Texto Anterior: Vítimas dizem que PMs tinham papelotes de cocaína Próximo Texto: REPERCUSSÃO Índice |
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