São Paulo, quarta-feira, 9 de abril de 1997
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REPERCUSSÃO

Francisco Duran, deputado estadual (PMDB), tenente-coronel da reserva da PM: "Nós temos que punir os desvios de conduta. Agora, acho que a PM é a única instituição que dá resposta em menos de 24 horas. Querem atingir a instituição. Ninguém fala mais de precatórios, do dinheiro do SUS, da malária, que está matando na Amazônia. A Polícia Militar, atualmente, é o alvo.

José Guilherme Sivuca, deputado estadual (PPB), delegado de Polícia Civil: "Isso acontece com uma certa regularidade, embora seja irregular. A seleção que se faz na PM, o salário que se paga, são convites a que marginais ingressem na instituição. Esse incentivo dado pelo general (secretário Nilton Cerqueira) no sentido de atirar primeiro, essa medalha que se dá para quem mata... Tudo isso deu aos policiais uma percepção bem diferente do que acontece na realidade. Essa coisa de gratificação-faroeste quebrou a hierarquia, nós temos soldados ganhando mais que capitães. Qualquer um, medianamente equilibrado, acha que a polícia tinha de ser uma só, civil e de carreira."

Luiz Paulo Conde, prefeito do Rio de Janeiro: "Falta comando na Polícia Militar, comando no sentido de definir tarefas. Estamos vivendo numa época em que não se sabe quem comanda. cada um faz o que quer."

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