São Paulo, domingo, 13 de abril de 1997
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PFL não apóia a prorrogação

DO PAINEL

Os cortes devidos à remessa de dinheiro para o FEF (Fundo de Estabilização Fiscal) desagradou principalmente a bancada do PFL, partido majoritariamente nordestino e o maior na base de apoio do governo.
O partido já vinha anunciando que votaria contra o projeto de prorrogação do fundo se as perdas de Estados e municípios não fossem compensadas.
Além de reduzir perdas de Estados e municípios, o PFL quer diminuir o tempo de prorrogação do FEF para no máximo mais dois anos, até junho de 1999.
O deputado José Jorge (PFL-PE), presidente do partido, disse que, se não forem reduzidas as perdas de Estados e municípios, "será mais difícil aprovar a prorrogação do FEF do que a reeleição".
Os deputados que fazem oposição a Fernando Henrique Cardoso também se juntam ao descontentes com o fundo.
"O governo quer resolver seu problemas de caixa à custa de Estados e municípios que estão passando por grandes dificuldades", disse Paulo Bernardo (PT-PR), da Comissão de Orçamento.
Segundo Bernardo, o impacto das perdas com o FEF é maior nos municípios mais pobres. "Quanto menor a arrecadação local, maior é a importância para os municípios do repasse de verbas do fundo de participação", afirmou.

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