São Paulo, domingo, 13 de abril de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Sete casos têm análise
FREE-LANCE PARA A FOLHA A pesquisa feita pelo Ibase e Sebrae analisou sete casos aprofundados de empreendimentos informais.Entre eles, está o de Joana, 41, moradora de uma favela no Rio de Janeiro, que, apesar de nunca ter feito um curso profissionalizante, define-se como cozinheira. Trabalhava cerca de 16 horas por dia, ganhava um salário mínimo e não tinha carteira assinada. Há cerca de dois anos, Joana percebeu que poderia usar seu trabalho em benefício próprio e resolveu montar um negócio. Na pesquisa ela diz que "um dia me dei conta que estava me matando e nem sequer chegava a ganhar um salário decente". Instalou-se como ambulante em uma praça para vender bolinhos, refrigerantes e caldo-de-cana. Fez clientela. Montou uma barraca na mesma praça e decidiu que iria começar a vender refeições caseiras para viagem. Trabalhou cerca de oito meses no local e sua barraca foi retirada pelos fiscais. Joana teve que trabalhar em casa. Vendia 30 refeições por dia. Começou a fornecer comida para operários de uma construção. O marido abandonou o emprego e começou a ajudar. Com o dinheiro recebido, Joana fez investimentos no negócio, mas continua na economia informal. Texto Anterior: Informais escapam de dívida, diz pesquisa Próximo Texto: Betinho critica 'enxugamento' Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |