São Paulo, domingo, 13 de abril de 1997 |
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600º GP pode derrubar escrita
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
A lista é de peso. Três tricampeões, Stewart, Lauda e Piquet, que dispensam comentários, e dois pilotos exemplares: Moss, o grande vice de Juan Manuel Fangio, que revolucionou as técnicas de pilotagem, e Peterson, o velocista, morto em uma largada estúpida no GP da Itália de 1978. Nenhum dos cinco diminuiu a importância histórica das corridas que venceram. Mas não é possível garantir que a escrita se mantenha hoje, na 600ª edição, distinção que coube a Buenos Aires. Nesse momento, o alemão Michael Schumacher, bicampeão mundial, talvez seja o único nome em condições de preencher a vaga. Unanimidade, é considerado o melhor piloto do mundo e só não está vencendo pelos problemas técnicos e políticos da Ferrari, desafio que aceitou talvez por não ter mais adversários na pista. Suas chances na corrida, ele mesmo avalia, são limitadas. Cético, acredita não ter chance de concorrer com o Williams de Jacques Villeneuve, o carro de melhor desempenho na categoria. Obviamente, o futuro pode transformar o canadense ou qualquer um dos demais pilotos do grid em outro grande herói. Mais fácil, porém, é acreditar que o 600º GP refletirá a discutida lógica da F-1 atual. (JHM) Texto Anterior: A história do 500º GP de Fórmula 1 Próximo Texto: Indy tem 144% mais acidentes que rival Índice |
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