São Paulo, domingo, 13 de abril de 1997 |
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Fornecedor único preocupa
FREE-LANCE PARA A FOLHA Para o franqueador que tem fornecedores na Europa ou no Oriente e não possui opções na América Latina, as medidas de restrição chegam com ares de precaução.É o caso da Yans'Min Flower (franquia de flores, plantas e arranjos artificiais), que importa todos os seus produtos vendidos na rede diretamente da China. Para o master-franqueado Stevan Wang, 48, essa atitude força o empresário a diminuir o ritmo e a quantidade de compras. "As medidas afetam consideravelmente o volume de negócios, já que reduz as opções para o comprador. É preciso estar preparado para usar o capital de giro. Quando não há opção de fornecedores, o jeito é diminuir as compras." Já para Antonio José Moscato, 34, da Yasmin Tapetes Orientais, que possui capital estabelecido para poder efetuar pagamentos à vista, as medidas de importação não refletem de forma negativa. "Apenas obriga a empresa a adequar o fluxo de caixa, o que previne a franquia contra novas medidas econômicas", diz. Segundo Moscato, o planejamento estratégico da empresa muda em função da demanda e deixa o capital adequado para o momento exato da compra. Comprar mais vezes e em menos quantidades também pode trazer benefícios ao importador. "Não é preciso ter grandes espaços para armazenar os produtos, além de poder trazer constantemente as tendências atuais de mercado", afirma. Texto Anterior: 'Medidas são de médio prazo', diz consultor Próximo Texto: Regras novas ainda não afetam a rotina de loja Índice |
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