São Paulo, domingo, 13 de abril de 1997
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Regras novas ainda não afetam a rotina de loja

FREE-LANCE PARA A FOLHA

As medidas do governo para conter as importações ainda não estão afetando algumas redes de produtos importados.
Esse é o caso da Uniprice, onde os efeitos reais em relação às vendas e ao andamento das lojas não foi alterado desde o anúncio do governo.
Isso não significa que Vanete dos Santos, 42, sócia da franquia, esteja sossegada com relação às mudanças.
Ela diz não ter sentido nenhuma interferência nos negócios, mas tem medo da restrição dos produtos que são oferecidos pela rede.
Segundo Vanete, a variedade dos produtos aliada ao preço acessível é a marca registrada da franquia Uniprice.
"Como a rede é conhecida pela diversidade de importados, uma diminuição nas chances de escolha do consumidor vai ser prejudicial."
A franqueada também acredita que o repasse de preço ao consumidor, em função da dificuldade no pagamento do produto importado, causaria um efeito negativo para a loja.
"Apesar de estarmos bem abastecidos e mantendo os preços, temo por novas intervenções do governo."
Para Eliana Rutman, 35, franqueada da rede de sapatarias rápidas Hell Sew Quik, a principal (e atual) dificuldade é manter o estoque.
"Caso haja demora nas importações ou falte produto, estaremos prejudicados."
Segundo ela, tudo o que dificulta o fornecimento de produtos compatíveis com a demanda impede o crescimento de todo o mercado nacional.
"Será que vamos ter mercadoria para trabalhar e prestar os serviços prometidos?"

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