São Paulo, domingo, 13 de abril de 1997 |
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Volvo exibe novo desenho com a série 70
HENRIQUE SKUJIS
Por isso, não estranhe ao cruzar com um cupê (com carroceria de dois volumes) de linhas arredondadas com a inscrição Volvo. Será o C70, uma das três versões da linha 70, apresentado pela marca sueca na semana passada, na cida de Santa Barbara (EUA). Além do C70, que chega ao mercado brasileiro somente em outubro, a Volvo mostrou o sedã S70 e a perua V70, que substituem a linha 850. Os três carros começam a ser vendidos no Brasil em maio. Outra novidade foi o C70 conversível, que chega em julho de 98. O S70 e o V70 receberam várias modificações estéticas, mas guardam as mesmas linhas do antecessor 850. Os modelos estarão disponíveis com duas opções de motores: turbo de 2.300 centímetros cúbicos (cc) e aspirado de 2.500 cc. A nova linha 70, que consumiu investimentos de US$ 300 milhões, vai custar, em média, 11% a mais do que a antecessora 850. O S70, por exemplo, terá preços entre US$ 84 mil e US$ 96 mil (turbo). O atual 850 custa US$ 75 mil e, com alguma procura, ainda pode ser encontrado nas concessionárias Volvo. A perua V70 vai custar US$ 3.000 a mais do que o sedã. O preço da grande novidade, o C70, primeiro cupê da Volvo desde 1968, é de US$ 125 mil. Interior O design do C70 foi projetado buscando a esportividade. A linha das portas subiu e os bancos foram rebaixados, colocando o motorista mais próximo do chão. A esportividade foi alcançada, mas a posição de dirigir e a visibilidade não são das melhores. Além disso, o passageiro do banco traseiro que tiver mais de 1,85 metro vai ter um bom espaço para as pernas, mas baterá a cabeça no teto rebaixado. Outro destaque do C70 é o sistema de som. São 400 watts de potência e dez alto-falantes. Em 97, serão importadas para o Brasil 50 unidades do C70. O número deve triplicar em 98. S70 É inegável que o S70 está a quilômetros de distância de ter um visual esportivo -e nem é a sua proposta. Mas seu desempenho deixa muitos esportivos para trás. Segundo a Volvo, o S70 com câmbio manual precisa de 7,1 segundos para ir de 0 a 100 km/h. A velocidade máxima é de 245 km/h. Na avaliação, o carro mostrou uma dirigibilidade de primeira, com uma confortável posição de dirigir e um ótimo isolamento acústico -o silêncio dentro do carro é absoluto. O jornalista Henrique Skujis viajou aos EUA a convite da Volvo do Brasil Texto Anterior: CARTAS Próximo Texto: Modelo C70 estréia com ação no cenário do filme 'O Santo' Índice |
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