São Paulo, segunda-feira, 14 de abril de 1997 |
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Festa tem samba e lanche
DA REPORTAGEM LOCAL A exemplo de outras convenções organizadas pelo malufismo, a de ontem também foi movida a trio elétrico, baterias de escola de samba e muita gente trazida da periferia da cidade com a promessa de receber camiseta, boné e lanche.O trânsito diante da Câmara Municipal foi interrompido desde cedo. Três trios elétricos formavam um semicírculo no local. Os ônibus que trouxeram as pessoas da periferia estacionaram nas ruas que dão acesso à Câmara. Havia muita faixas no local. "Os cães ladram e a caravana progressista passa com Maluf e Pitta", dizia uma das faixas. Muita gente chegou ao local sem saber do que se tratava. Cleuza Jorge, que mora em Cangaíba, zona leste, trouxe os três filhos para a convenção. "Não me avisaram o que era. Pensava que era uma passeata", afirmou. Às 10h, Cleuza e seus filhos receberam cada um uma maçã e um copo com água. Seu vizinho, Antônio Santana, também não sabia que se tratava de uma convenção. "'Gostaria que eles me pagassem alguma coisa", disse. Diante da Câmara, um grupo de garotos do Parque Edu Chaves, na zona norte, distribuía jornais com material sobre a convenção. Um deles, Adib Silas da Silva, disse que foram trazidos por um homem, que ele não sabia o nome. "Não sabemos quanto vamos ganhar", afirmou Silva. "Mas já ganhamos boné, camiseta, guaraná e coxinha", declarou. Texto Anterior: Amin não defende Maluf Próximo Texto: MST não cede e pede saída de Jungmann Índice |
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