São Paulo, segunda-feira, 14 de abril de 1997
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Festa revela o que a baiana tem

DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES"

Quando estivemos no Pelourinho em novembro, descobrimos que aquele era o Dia das Baianas, uma festa menor, mas espetacular.
Multidões de mulheres, jovens e velhas, passeiam pelas ruas usando os tradicionais turbantes brancos, brincos de argola, blusas de renda branca e volumosas saias brancas rodadas associadas à história colonial e ao candomblé.
Na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos -que fica na praça principal do Pelourinho e foi construída no século 18, por escravos e negros libertos-, dúzias de baianas se dirigiam ao altar para pedir a bênção. Mais tarde, lotaram bares, formando um quadro colorido contra o fundo colonial.
Origem do nome
A indústria do açúcar, movida pelo trabalho escravo, sustentou o crescimento de Salvador nos séculos 16 e 17. A cidade atingiu seu apogeu no início do século 18, período em que foram concluídas a maioria das magníficas igrejas barrocas do Pelourinho.
Os escravos e delinquentes eram humilhados publicamente no pelourinho erguido, de 1807 a 1837, na atual praça do Pelourinho.

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