São Paulo, segunda-feira, 14 de abril de 1997
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Bairro perdia 30 casas históricas por ano

DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES"

Com suas ruas de paralelepípedos e mansões erguidas no alto dos morros com vista para a baía, o Pelourinho abrigou a elite rica de Salvador até o início do século 20, quando o adensamento urbano levou os ricos a se mudar para lugares mais distantes.
Na década de 1930, o Pelourinho já era um bairro marcado pela pobreza, sujeira e prostituição, e, em 1991, cerca de 30 construções históricas desmoronavam a cada ano.
O bairro continuou perigoso até o processo de restauração ser lançado para valer, em 1992. Hoje o governo estadual está gastando milhões de dólares para restaurar centenas de casas no bairro.
Durante esse processo, centenas de habitantes pobres foram obrigados a deixar suas casas decadentes. Muitos foram removidos para outros bairros.
Mas muitos críticos da restauração acabaram mudando de idéia na medida em que assistiam ao renascimento do Pelourinho.
Hoje, os turistas têm pouco medo da criminalidade e têm liberdade e tranquilidade para subir e descer as ruas tortuosas, ladeadas de casas coloniais.
Pintadas em tons pastel brilhantes, essas casas abrigam galerias, ateliês, museus e restaurantes.

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