São Paulo, sexta-feira, 18 de abril de 1997
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Piazza Baltazar evita riscos e fica na média

JOSIMAR MELO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Às vezes é melhor não ser muito ambicioso -assim não se corre o risco de grandes tombos. Este raciocínio pode ter norteado os proprietários do restaurante Piazza Baltazar que, se não passa do mediano, tampouco é desastroso.
Tendo a maioria dos sócios ligações com o ramo da gastronomia, poderia até se pensar em algo mais ousado.
Donato Galvez, de 33 anos, e seu irmão Marcelo, 29, são do restaurante Limone. Angelo Peterutto Jr., 27, é do Grupo Sérgio. Outro sócio é o advogado Miguel Bittar Filho, 32.
No Piazza Baltazar o que mais chama a atenção é o local: além de um bar com galeria de fotos e um pequeno salão interno, há um pátio decorado com ares de um jardim italiano, aberto para a rua e coberto com teto de vidro.
O cardápio é de pratos rápidos e mais preguiçosos: saladas e sanduíches. As saladas vão da Caesar, em estilo americano (com peito de frango), até a Fontana del'Imperiale, uma das especialidades da casa (exagerada mistura de alface e tomate com palmito, batata palha, palmito, mozarela de búfalo e o inevitável kani).
Os sanduíches no pão ciabatta são fartos e não incorrem em maiores erros, justificando uma passada pelo Piazza Baltazar. O itens mais complicados são terceirizados: as poucas opções de massas são compradas fora e servidas com duas opções de molhos (o de tomates, bastante honesto).
Entre as sobremesas, igualmente trazidas de fora, a experiência pode ser decepcionante -o cheesecake provado mostrou-se massudo e pesado.

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