São Paulo, sexta-feira, 18 de abril de 1997
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Cuba oferece ao Japão ajuda para encerrar a crise dos reféns

Governo cubano pode receber subvenções

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Roberto Robaina, foi ao Japão para oferecer "máxima" cooperação para uma solução pacífica à crise dos reféns no Peru.
Robaina disse ao vice-chanceler japonês, Masahiko Komura, querer "oferecer a máxima cooperação possível" para uma solução negociada do sequestro.
Robaina chegou ontem a Tóquio, onde se encontrou com o primeiro-ministro japonês, Ryutaro Hashimoto, e com o chanceler do país, Yukihiko Ikeda.
Robaina disse a Hashimoto confiar em um fim próximo para a crise em Lima, a capital peruana.
O Japão estuda outorgar uma subvenção a Cuba para ajudar seus planos de aumentar a produção de alimentos. No mês passado, o vice-chanceler japonês visitou a ilha para pedir a colaboração do país para a libertação dos 72 reféns.
O presidente cubano, Fidel Castro, concordou em dar asilo a guerrilheiros do Movimento Revolucionário Tupac Amaru (MRTA). Em 17 de dezembro, a guerrilha invadiu a casa do embaixador japonês no Peru, Morihisa Aoki. O MRTA é um grupo de esquerda de inspiração cubana.
Entre os reféns mantidos pelos guerrilheiros estão dois ministros de Estado peruanos, autoridades diplomáticas, empresários japoneses, além do irmão do presidente do Peru, Alberto Fujimori.
As negociações entre o governo e o MRTA estão suspensas.

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