São Paulo, sexta-feira, 18 de abril de 1997
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O DIA-A-DIA DA CRISE

10.jan. - O advogado Roni Bar-On, ex-membro do Comitê Central do Likud (partido de Netanyahu), é indicado para o cargo de procurador-geral. O deputado trabalhista Ophir Pine diz que ele não tem independência política e leva o caso à Corte Suprema.
12.jan. - A Corte Suprema se opõe à posse de Bar-On, que renuncia.
13.jan. - O ministro da Justiça, Tzahi Hanegbi, admite que "cometeu um erro" na nomeação de Bar-On.
22.jan. - O Canal 1 diz que Aryeh Deri, líder do partido religioso Shas, teria "vendido" o apoio do partido ao acordo sobre Hebron em troca da nomeação de Bar-On, que por sua vez evitaria acusar Deri em um caso de corrupção contra o líder partidário.
24.jan. - O premiê Netanyahu nega as irregularidades e pede uma investigação.
26.jan. - A polícia abre um inquérito.
27.jan. - A polícia começa a colher depoimentos.
28.jan. - Bar-On é ouvido pela polícia.
29.jan. -Bar-On inicia ação de difamação contra a emissora de TV que fez a denúncia; Eliakim Rubinstein é nomeado procurador-geral.
4.fev. -Depõem os ministros da Justiça e das Finanças; no dia seguinte, o diretor-geral da presidência do Conselho, Avigdor Lieberman, é ouvido.
18.fev. -Netanyahu é interrogado pela polícia e recebe a advertência de que o que disser pode ser usado contra si.
20.fev. -A TV pública revela que Aryeh Deri pedira ao diretor do jornal "Maariv" que não noticiasse a candidatura de Bar-On ao cargo, para não dificultar sua nomeação.
21.fev. -Outro jornal, o "Yediot Ahronot", diz que o advogado de Deri (que deixou o caso) reconheceu que o político pressionara o premiê.
23.fev. -Netanyahu contrata o advogado Yaakov Weinroth.
24.fev. -O premiê acusa seu ministro da Justiça, Tzahi Hanegbi, de tê-lo induzido ao erro.
18 e 24.mar. -O ministro da Justiça é interrogado novamente.
15.abr. -A polícia conclui o inquérito é sugere à promotora responsável que acuse formalmente Hanegbi, Deri, Avigdor Lieberman e o próprio Netanyahu.

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