São Paulo, domingo, 20 de abril de 1997 |
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Travesti se converte e é pastor
NS
Ele estava na calçada, à espera de cliente, quando "uma senhora evangélica falou de Jesus". Ele descreve: "Eu, num submundo de solidão, perguntei: 'A senhora tem certeza de que Jesus pode me mudar?' Ela me convidou a ir à igreja. Da forma que eu era, eu fui." Sandra Le Baron tinha seios e não tinha pêlos no corpo. "Eu sabia que aquela vida homossexual não tinha retorno. Senti o poder de Jesus e comecei a frequentar a igreja. Recebi a libertação." Em pouco tempo casaria com a presidente da mocidade da igreja, Antônia, com quem teve três filhos. A "conversão" é típica do processo por que passam os homossexuais, nas igrejas evangélicas pentecostais. Ele descreve: "Dois ou três anos depois que se iniciou isso em minha vida, eu fui a um centro espírita, procurando paz. Foi lá, girando no centro, que manifestou no meu corpo a pomba-gira. Então, é um espírito maligno. O homossexualismo não é uma doença. É uma atuação demoníaca." Santana aceitou dar a entrevista porque quer "mostrar para o mundo inteiro o milagre de Jesus". Em meados de 96, a sua participação em um programa evangélico levou à "conversão" de outro homossexual, o que ele busca agora tornar regular. Texto Anterior: "A repressão funciona" Próximo Texto: Ministérios se dedicam a "recuperação" no país Índice |
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