São Paulo, quarta-feira, 23 de abril de 1997 |
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'Não faço história'
DA SUCURSAL DO RIO O diretor Toni Venturi, 41, disse à Folha ter procurado "equilibrar as correntes ideológicas" nos depoimentos prestados para seu filme. "Quis humanizar o mito e não mumificá-lo. Fui atrás de todas as pessoas que sabiam alguma coisa sobre Prestes."O cineasta afirma estar vivendo agora "uma situação louca": enquanto Anita Leocádia afirma que seu filme é anti-Prestes, ele diz ter ouvido comentários de que seu filme seria excessivamente favorável ao líder comunista. "Não faço história. Estou fazendo cinema. Para fazer um filme com uma hora e meia de duração é preciso cortar algumas coisas, deixar algumas informações de fora." Venturi confirma ter se reunido com Anita Leocádia e Lygia Prestes antes de iniciar as filmagens. O cineasta afirmou, porém, ter sido impossível acatar as sugestões da duas. Texto Anterior: Filha de Prestes aponta erros em filme Próximo Texto: Poetas beats homenageiam Ginsberg Índice |
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