São Paulo, sábado, 26 de abril de 1997 |
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Direito e engenharia fazem Paraná conseguir melhores notas do país
ROGERIO SCHLEGEL; DANIELA FALCÃO
O Estado entrou no provão com 40 instituições. Seu melhor desempenho foi em direito, área em que conseguiu ter 75% de conceitos A e B, contra nenhum D e E. Em engenharia, de cada cinco cursos paranaenses três ficaram com nota A ou B, um ficou com C e um com nota D ou E. No ranking dos Estados, aparece em seguida Minas Gerais, segundo Estado com maior percentual de notas A e B em administração, terceiro em direito e quarto em engenharia. Perto de 40% dos cursos mineiros de administração e direito ficaram com os dois conceitos mais altos. Na engenharia, área em que houve o pior desempenho, 22,9% das instituições de Minas tiveram conceito A ou B, mas quase um terço ficou abaixo de C. Gaúchos em terceiro O primeiro lugar em administração e duas quintas colocações nas outras duas carreiras deixaram o Rio Grande do Sul como terceiro Estado com melhores notas. Suas somas de A e B atingiram 61,2% em administração, 36,2% em direito e 22,2% em engenharia. O desempenho de São Paulo foi modesto. Chegou a ter o segundo maior percentual dos dois conceitos mais altos em engenharia e o quarto em direito. Em administração, não passou do décimo lugar. O Estado do Rio foi um dos mais atingidos pelo boicote dos alunos e teve sua avaliação prejudicada. Merecem menção ainda o Espírito Santo, cujas quatro faculdades tiveram conceito de C para cima em direito, e Santa Catarina, com situação idêntica em engenharia. Os piores Eleger o pior Estado é difícil, especialmente devido -mais uma vez- às provas em branco. Há casos como o dos Estados de Alagoas, Amazonas, Acre, Maranhão e Amapá em que 100% dos cursos de direito ficaram com E, certamente por conta do grande número de provas entregues em branco. Outros Estados têm poucas escolas, o que tira a consistência de seu desempenho. Em Roraima, 100% dos cursos de administração tiveram nota C. Pudera: só há um curso no Estado, o da Universidade Federal, em que 96,6% dos alunos fizeram as provas. (RS e DF) Texto Anterior: Cearense tem mais doutores que paulistas Próximo Texto: Universidades estaduais de São Paulo têm bom desempenho Índice |
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