| São Paulo, sábado, 26 de abril de 1997 |
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Faculdades fazem planos de expansão
MAURO TAGLIAFERRI
A Instituição de Ensino Superior de Avaré, que mantém a Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas, levou ao Ministério da Educação uma proposta para abrir um curso de odontologia. "Gostaria de firmar uma parceria com uma universidade", disse o diretor-presidente da instituição, Adail Pinto Mendes Filho, 60. Mendes se diz responsável pelo progresso da entidade. "Quando assumi a instituição, há seis anos, não tínhamos nem caneta. Hoje, tem um patrimônio de R$ 5 milhões", disse. Segundo ele, boa parte do patrimônio está num terreno de 33 mil m2, doado há dez anos pela Prefeitura de Avaré, onde a nova sede da faculdade será erguida. Com instrução que não passa do curso primário, Mendes entrou para o ramo de educação ao receber o prédio onde hoje está a faculdade como pagamento num negócio de corretagem. Passou a alugá-lo para a instituição e uma escola. Aumentando o valor do aluguel, foi comprando cotas da sociedade e acabou dominando a instituição. "Tem uma quadrilha aqui que me chama de picareta. Eles não querem um analfabeto administrando uma escola", afirma ele, sem dar nome aos inimigos. Também as Faculdades Integradas de Ourinhos pretendem crescer. Seu diretor, Péricles Jandyr Zanoni, afirmou que enviou ao MEC proposta de criação de mais seis cursos. Já a Faculdade de Ciências Humanas da Universidade de Marília abriu este ano sua primeira classe matutina de administração. E, em junho, faz o primeiro vestibular de meio de ano. (MT) Texto Anterior: Interior de SP tem 'polígono dos reprovados' em administração Próximo Texto: MEC vai vistoriar faculdades D e E e poderá pedir descredenciamento Índice |
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