São Paulo, domingo, 4 de maio de 1997 |
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Lei obriga rótulos de produtos a informar que substâncias contêm
LUCIA MARTINS
As visitas às fábricas ocorrem toda a vez que um novo aroma é registrado. Há também blitze periódicas feitas pela vigilância. A legislação na área é razoavelmente complicada, uma vez que há portarias específicas que normatizam as diferentes substâncias e produtos. Na prática, o controle é feito com uma lista chamada "FDA-Gras", que relaciona o nome de cerca de 5.000 substâncias químicas testadas e aprovadas internacionalmente. Ela é uma espécie de Bíblia dos aromatistas. Essa lista, que começou a ser feita nos anos 50, sofre alterações constantes, com substâncias sendo vetadas e adicionadas à ela. Além disso, todos os produtos têm, por lei, que informar em seu rótulo que tipo de substâncias contêm e como ele é classificado. Segundo a farmacêutica Sônia Costa, diretora de produtos da Vigilância Sanitária de São Paulo, o senso comum de que consumir produtos naturais é melhor para saúde é simplista e nem sempre corresponde à realidade. "Há muitos produtos naturais que podem fazer mal", diz. Ela afirma que os abusos se concentram no uso de conservantes. "O número de irregularidades com corantes ou produtos usados para dar sabor é muito pequeno. O que nós observamos e tentamos punir é o uso excessivo de conservantes para que o produto dure mais", afirma Sônia Costa. (LM) Texto Anterior: Carro terá cheiro de baunilha na França Próximo Texto: Médico propõe telefone antiabuso sexual Índice |
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