São Paulo, terça-feira, 6 de maio de 1997
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Adiada paralisação de ônibus em SP

FABIO SCHIVARTCHE
DA REPORTAGEM LOCAL

A decisão sobre a paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo foi adiada para amanhã, quando haverá nova reunião com as empresas para discussão das reivindicações.
Ontem, não houve avanço nas negociações entre o presidente do sindicato dos trabalhadores, José Alves do Couto Filho, o Toré, e o presidente do sindicato patronal, Maurício Lourenço da Cunha.
A categoria exige um reajuste salarial de 13% (pelo índice do Dieese) e outros 7% de participação nos lucros, além de aumento de R$ 6 para R$ 8 no valor do tíquete-refeição e da instituição de convênio médico.
O secretário municipal dos Transportes, Carlos de Souza Toledo, disse que os trabalhadores "aceitaram reduzir a pretensão do pedido" de 20% para 13%. Toré nega que tenha flexibilizado sua proposta. "Vamos com a mesma proposta para a reunião de quarta-feira", disse. A greve seria entre 3h30 e 7h de quinta.
Os trabalhadores querem jornada de 36 horas por semana, em vez de 40 horas, melhora nos produtos da cesta básica e fim da hora extra. Os empresários propõem aumento de 5% e jornada de 42 horas.

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