São Paulo, terça-feira, 6 de maio de 1997 |
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Protesto deixa um morto na França
MARTA AVANCINI
Didier Pinson, da Força Operária, estava sobre o estribo de um caminhão e tentava impedir a passagem de outro veículo, quando perdeu o equilíbrio e caiu na estrada. Ele foi atropelado e prensado sob uma das rodas. O motorista que atropelou Pinson foi detido, mas deve ser liberado hoje. As investigações preliminares indicam que a morte do sindicalista foi acidental. Em memória de Pinson, os caminhoneiros decidiram manter o movimento de protesto hoje. Acordo O bloqueio foi uma das atividades do dia de luta dos caminhoneiros. Eles querem o cumprimento do acordo firmado após a greve de novembro de 1996. A principal cláusula garante a aposentadoria aos 55 anos, e não aos 60, como ocorre hoje. Os caminhoneiros realizaram bloqueios e as chamadas "operações escargot", em que são formadas filas de caminhões em uma das pistas de uma estrada, bloqueando parcialmente o fluxo de veículos. O movimento foi convocado por duas centrais sindicais, a FO (Força Operária) e a CGT (Confederação Geral do Trabalho). Além de Bordeaux, as ações dos caminhoneiros prejudicaram o trânsito em estradas nas regiões de Toulouse (sul) e Lille (norte). Juntamente com os caminhoneiros, os motoristas de ônibus urbanos de algumas cidades do país, como Lille, Montpellier e Clermont-Ferrand, fizeram greve de 24 horas para reivindicar a aposentadoria aos 55 anos. Em Paris, parte dos motoristas de metrô também parou. Texto Anterior: A nova lei do petróleo e a competitividade do Brasil Próximo Texto: A Telesp prepara-se para a luta Índice |
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