São Paulo, domingo, 11 de maio de 1997
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Mika Lins estréia em novelas com "Os Ossos do Barão"

MARIANA SCALZO
DA REPORTAGEM LOCAL

"Os Ossos do Barão", do SBT, é a primeira novela de Mika Lins, 31. A atriz estreou na TV na minissérie "Chapadão do Bugre", dirigida por Walter Avancini, na Bandeirantes, em 1988.
Desde então, ela só participou de minisséries na televisão. Fez "Sampa", na Globo, em 1988, "O Canto das Sereias" (1990) e "Floradas na Serra" (1991) -as duas últimas na Manchete.
Na novela adaptada da obra de Jorge Andrade por Walter George Durst, Mika interpreta Noêmia, do núcleo dos Caldas Penteado. "Ela é uma mulher dura e esnobe, mas ao mesmo tempo muito engraçada", diz.
Mika afirma que não estranhou fazer parte de uma novela que foi ao ar com todos os seus capítulos gravados, caso da atual produção do SBT.
"Sempre fiz parte de obras fechadas, por isso não senti falta da resposta do público", explica.
A atriz afirma que gostou muito da experiência de participar de uma novela. "Me diverti muito. Também foi muito legal trabalhar com todos os atores e diretores."
Para a atriz, uma novela é uma "co-produção com o público, porque é ele quem determina se é boa ou ruim".
Mika também destaca a qualidade das produções brasileiras na área de dramaturgia. "Fazemos muito bem, de novelas a especiais."
Mas, além disso, chama a atenção para o fato de as produções mexicanas ganharem espaço na TV brasileira.
"Elas têm uma trama que prende a atenção de qualquer um. Acho que essa coisa maniqueísta dessas novelas atrai e encanta todo mundo. Em um país de tantas injustiças, tenho a impressão de que as pessoas se sentem um pouco vingadas. Porque, no fim, o rico malvado fica pobre e se dá mal, e o pobre honesto e trabalhador acaba bem", fala.
"Os Ossos do Barão" levou Mika para um projeto teatral não-programado. A atriz está em cartaz, de quinta a domingo, no Centro Cultural São Paulo, com "Fedra".
Na peça, Mika é dirigida por Antonio Abujamra -também diretor de "Ossos". "Há muito tempo eu queria trabalhar com ele e está sendo muito legal", afirma.
(MS)

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