São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 1997
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Crise na PM já é a segunda em menos de 2 meses

DA REPORTAGEM LOCAL

O governador Mário Covas enfrentou ontem a segunda grande crise envolvendo a Polícia Militar do Estado nos últimos 50 dias.
Desde o dia 31 de março, quando foram divulgadas as imagens de tortura e de assassinato cometidos por PMs na favela Naval em Diadema (ABCD) e gravadas por um cinegrafista amador, o governador não convocava uma entrevista coletiva para "esclarecer a população" sobre um fato ligado à PM.
Como no caso de Diadema, o governador preservou o comandante-geral da PM, coronel Claudionor Lisboa. Mas, desta vez, nenhum oficial foi afastado.
Após as denúncias de em Diadema, o governador afastou dois coronéis e um tenente-coronel sob a alegação de que eles não avisaram os superiores da existência da fita. Dez PMs foram presos.
Em seguida, foram remanejados para outros cargos nove coronéis. Os reflexos da crise continuaram até semana passada, quando 14 coronéis foram remanejados.
Mais oito oficiais, entre eles o coronel Carlos Alberto da Costa, subcomandante-geral da PM, estão sendo alvo de um IPM (Inquérito Policial Militar) sobre o caso.

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