São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 1997
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Paralisação conjunta foi definida dia 13

DA REPORTAGEM LOCAL

A proposta de greve conjunta dos metroviários e motoristas da cidade de São Paulo e a greve de funcionários de empresas de transporte coletivo de mais nove sindicatos foi aprovada em reunião nacional de sindicatos de trabalhadores do setor realizada no dia 13 de maio, em Campinas.
A afirmação é da coordenadora de secretarias da CNTT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes da CUT), Tânia Macedo.
Tânia disse que a data de hoje foi definida como um indicativo para as categorias que não chegassem a um acordo com as empresas. Segundo ela, a tentativa de greve conjunta demonstra uma tendência do movimento sindical de organizar campanhas salariais conjuntas por setor.
Segundo levantamento realizado pela CNTT, os sindicatos que aprovaram greve para hoje, além dos condutores de São Paulo, são os dos rodoviários de Cuiabá (MT), de Salvador e de Feira de Santana (BA), de Fortaleza (CE), de Natal (RN), de Sorocaba (SP), Campinas (SP) e Mogi das Cruzes (SP).
Apoio
A CUT (Central Única dos Trabalhadores), segundo sua diretora de imprensa, Célia Regina Costa, apóia a greve, mas não teve nenhuma ingerência sobre a decisão da categoria. O Sindicato dos Condutores de São Paulo é ligado à CUT.
"Sabemos que os motoristas e cobradores, que trabalham em péssimas condições, só recorrem à greve quando não há mais como negociar', disse.

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