São Paulo, quarta-feira, 21 de maio de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Família de feridos quer notícia

LAURO VEIGA FILHO
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM GOIÂNIA

A família do cabo Samuel Correia Sobrinho, 22, reclama da falta de notícias do militar, ferido no ataque de Angola. "Eu queria ter mais notícias do Samuel. Não sei como ele está de verdade", disse Keila Ferreira Pinto Sobrinho, 18, mulher dele.
Segundo ela, o 42º Batalhão de Infantaria Motorizada, instalado em Goiânia, disse a ela que terá novas informações do marido apenas na próxima segunda-feira.
A família de Samuel Sobrinho recebeu a comunicação do incidente anteontem, de acordo com Keila, casada há três anos com o cabo.
Disseram-lhe que Samuel foi ferido no abdômen quando dirigia um caminhão carregado com alimentos.
Atacado por rebeldes, ele dirigiu o caminhão por mais 15 quilômetros antes de ser socorrido. "Disseram que Samuel está bem. Isso tranquiliza um pouco, mas a gente fica muito nervosa", disse Keila.
Mudança
Ela, o marido e os dois filhos (Kelly Naiara, 2, e Klever Alex, 10 meses) moram em Goiânia. Desde que Samuel foi para Angola, "há uns quatro meses", Keila foi com as crianças para a casa dos sogros em Uruaçu (527 quilômetros de Goiânia, norte de Goiás).
A mãe do cabo, Geni Bonifácio Sobrinho, 47, "chora muito e quer ter certeza de que ele está bem", segundo o pai, Geraldo Correia Sobrinho, 57.

Texto Anterior: Cabo entrou na missão como voluntário
Próximo Texto: Novo motor encurtará viagem a Marte
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.