São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997
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Infarto e colesterol diminuem com droga

Mortalidade e cirurgia também caem

DA REPORTAGEM LOCAL

Especialistas americanos e canadenses apresentam hoje resultados de pesquisas que apontam queda no risco de infarto e no nível de colesterol, com uso da pravastatina, uma droga conhecida há dez anos.
O Estudo de Prevenção Coronária avaliou 6.595 homens com alto nível de colesterol, mas que nunca haviam sofrido infartos.
Outra pesquisa, Colesterol e Eventos Recorrentes, incluiu 4.159 homens e mulheres que já haviam sofrido um infarto, com baixo nível de colesterol.
A pravastatina apontou queda de 31% no risco de infarto para pessoas com alto nível de colesterol e 22% de risco de mortalidade. Caiu em 37% no número de cirurgias.
Os resultados do segundo estudo apontaram que as chances de um novo infarto diminuíram 24% entre as pessoas com baixo nível de colesterol. O risco de derrame cai para 31%. Cirurgia de ponte de safena cai 26% e a de angina, 22%.
As mulheres com alto índice de colesterol tiveram o maior benefício: 46% a menos de risco de angina, novo enfarto ou cirurgias.
A canadense Anne Ouellet apontou outro uso para droga: diminuir a chance de trombo (coágulo sanguíneo). A droga dilata as artérias, impedindo os trombos.

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