São Paulo, quinta-feira, 22 de maio de 1997 |
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Gaúchos ainda culpam árbitro
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE Dirigentes, jogadores e comissão técnica do Grêmio se disseram inconformados com a atuação do juiz Dacildo Mourão, que, segundo eles, interferiu diretamente no empate do primeiro jogo da decisão, anteontem, em Porto Alegre.As reclamações do Grêmio se referiram principalmente à expulsão de Dinho e à tolerância do juiz em relação aos jogadores do Flamengo. "Foram dois pesos e duas medidas", disse o presidente do Grêmio, Luís Carlos Silveira Martins. Os protestos gremistas encontraram ressonância nas declarações do diretor-técnico da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Gilberto Coelho, e do ex-juiz Renato Marsiglia, integrante da comissão que auxilia na coordenação da arbitragem brasileira. "A atuação da arbitragem foi ruim. A expulsão do Dinho foi rigorosa, e o Dacildo cometeu vários equívocos", disse Coelho. "Eu simplesmente cumpri a regra do jogo", afirmou Mourão. O juiz se referiu à regra que determina a expulsão do jogador que realizar jogada violenta. O técnico do Grêmio, Evaristo de Macedo, disse que Mourão foi "covarde" ao não expulsar Júnior Baiano (que fez falta violenta em Paulo Nunes e recebeu cartão amarelo) e que a sua atuação foi um "desrespeito" ao Grêmio. O Flamengo respondeu às acusações gremistas dizendo que a equipe gaúcha é violenta. "O Grêmio tem um excelente time, por isso não precisa bater tanto", disse o técnico Sebastião Rocha. Texto Anterior: Jamir vê garra no Fla Próximo Texto: Valderrama fica fora de jogos da Copa América; Torcedores fazem ato pró-Batistuta na Itália; Espanha dá prazo para redução de estrangeiro; Bernard Tapie é levado a hospital com dores; Ingressos ilegais quase causam nova tragédia; Agressão a juiz elimina atleta por oito partidas Índice |
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