São Paulo, sexta-feira, 30 de maio de 1997 |
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Dunga não vê pressão
MARCELO DAMATO
Ele não acredita muito na Nigéria e na Alemanha na Copa de 1998. Para ele, os maiores rivais do Brasil serão França e Itália. Dunga só não será o capitão na França se não aguentar mais correr em campo. Só a decadência física pode evitar que jogue sua terceira Copa. Para continuar em forma, corre quase todas as manhãs. (MD) * Folha - No último amistoso, você foi chamado e já recebeu a tarja de capitão. Como encara essa predileção de Zagallo? Dunga - Com alegria e responsabilidade. Para honrar essa confiança, continuo trabalhando. Folha - Compare esta seleção com a da última Copa. Dunga - A maior diferença é a pressão sobre o time. Há quatro anos, ela era enorme. Não era permitido errar. Cada jogo era um desgaste terrível. O tetracampeonato mudou tudo. Folha - Você é, finalmente, uma unanimidade? Dunga - Não. E não me preocupo. Tenho o apoio de quem interessa, os profissionais que trabalham comigo. É esse grupo que vai buscar outra Copa. A lição de 94 é que ou ganham todos ou perdem todos. Folha - Quais serão os maiores rivais em 98? Dunga - A Itália melhorou muito com a troca de técnico. E a França está com a melhor equipe de sua história. A Nigéria não tem tradição, e a Alemanha continua estagnada. Folha - Você já definiu seu futuro no futebol? Dunga - Vou ficar mais 18 meses no Japão. Depois me querem por mais dez anos como assessor, tempo demais. Estou pensando. Texto Anterior: Ronaldinho evita especulações Próximo Texto: Ficção e realidade Índice |
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