São Paulo, terça-feira, 10 de junho de 1997 |
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No azul, por enquanto; Novo cúmplice; Medindo a defasagem; A confirmar; Data fatal; Bolso na Bolsa; Questão de temperatura; Queima total; Antiga controvérsia; Outro caminho; Máquina do tempo; Marca mundial; O legítimo; Virando múlti; Rede de auto-ajuda No azul, por enquanto A primeira semana de junho fechou com saldo positivo na balança comercial de US$ 70 milhões. O governo deve bater o bumbo. Novo cúmplice Para os analistas, o movimento de estoques é, no momento, um aliado do governo. Existe estoque de grãos para ser exportado e estoque de importados para ser internalizado -o que adia compras. Medindo a defasagem O banco de investimentos inglês Kleinwort Benson estima em 9,5% a sobrevalorização do real em relação ao dólar. Na moeda argentina, a sobrevalorização é de 16,6% e na chilena, de 22,8%. A mexicana (-0,3%) e a peruana (-0,6%) são as únicas não-sobrevalorizadas. A confirmar Rumores do mercado: o grupo norte-americano DDB estaria comprando a DM9 -que não confirma nem desmente. Diz-se que Nizan Guanaes trocaria sua participação por ações do DDB. Data fatal O mercado espera que no festival de publicidade de Cannes, que começa no dia 23, seja anunciado o nome da agência brasileira que a DDB está comprando. Bolso na Bolsa Buscando rentabilidade, em maio, ingressaram na Bolsa R$ 1 bilhão via fundos de ações locais. As aplicações estão concentradas, especialmente na Telebrás. Questão de temperatura As ações de 2ª linha (privadas) continuam esquecidas. Para os analistas, não é boa a perspectiva de rentabilidade. Se a demanda aquecer, o governo vai esfriá-la; se não aquecer, já está fria. Queima total Os sindicalistas da construção civil de São Paulo prometem fazer hoje um churrasco na frente do Sinduscon-SP, no centro. Vão assar 200 gramas de sardinha em protesto por mais salários. Antiga controvérsia A propaganda do café colombiano no torneio de tênis de Roland Garros reacendeu discussão no setor de café brasileiro, sobre a necessidade de órgão de promoção. Outro caminho "Fiquei envergonhado ao ver a propaganda colombiana. Temos de fazer algo para promover nosso café, mas não o que a Colômbia faz", diz Eduardo Carvalhaes Jr., do Carvalhaes Corretores de Café. Máquina do tempo A Colômbia é o Brasil dos anos 50, diz Jr. "A receita cambial deles depende 50% do café. A nossa, 4%. O Brasil é o único produtor que industrializa café. Cada indústria deve promover sua marca." Marca mundial A marca Catupiry conquistou o status de "notória". Não pode ser usada em nenhum segmento a não ser sob autorização. Será registrada em cinco continentes. O legítimo A empresa investe no "Delícias Catupiry": selo de garantia para ser fixado em bares e restaurantes. Virando múlti Por conta do projeto Sivam, a Embraer abre filial nos EUA. Rede de auto-ajuda A franquia espanhola GoldArt, ex-Vijusa, foi comprada da matriz por brasileiros. Além de produtos de limpeza, vai vender limpeza do "astral" da casa. Pudera: um dos sócios é Lair Ribeiro. E-mail: painelsa@uol.com.br Texto Anterior: Indústria pára de demitir após 2 anos Próximo Texto: RIP Índice |
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