São Paulo, quinta-feira, 12 de junho de 1997 |
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Assistente pede punição ajoelhado
FERNANDA DA ESCÓSSIA
A promotora Elfrida Krüger pouco falou. Os assistentes da acusação, porém, chamaram Rainha de "bandido" e "assassino" e disseram que sua absolvição ameaçaria o direito à propriedade privada. "Em nome da segurança dos nossos filhos, em nome da família, condenem este homem, pelo amor de Deus", disse o advogado Jucilande Borges, ajoelhado. Marco Antônio Gomes, outro assistente, rasgou uma foto do fazendeiro José Machado Neto, afirmando que cada pedaço era o que restava da vítima a seus parentes. Sem testemunhas, a promotoria atacou as testemunhas da defesa, que se atrapalharam com datas e declarações anteriores. Aton Fon Filho, advogado de Rainha, ironizou a acusação, que qualificou de "teatral". Sempre em voz baixa, disse que não era a reforma agrária que estava em julgamento. O outro advogado, o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), não falou da vida pessoal de Rainha. Texto Anterior: MST quer 10 mil em marcha até o ES Próximo Texto: As inverdades inteiras Índice |
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