São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 1997 |
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"Muita gente pode morrer"
OTÁVIO CABRAL
"Estamos nas mãos de uma máfia. Nunca pensei que eles seriam capazes de matar uma pessoa por causa de uma dívida", declarou um dos importadores, que não quis se identificar. A advogada dos importadores, Maria do Carmo Castro Leão, disse saber quem são os assassinos de Kang, mas afirmou não poder revelar seus nomes por medo de represálias. "Sem dúvida, muito mais gente pode morrer nesta história", afirmou a advogada. Suspeita O delegado Antônio Carlos Mesquita, titular do 6º DP, acha que a morte de Kang não está relacionada com o assassinato de dois coreanos em um karaokê no mês passado. "O caso de ontem foi um crime isolado, relacionado a dívidas entre comerciantes", afirmou. Mas o delegado Paulo Bittencourt, titular do 14º DP (Pinheiros), não descarta a ligação entre os dois crimes. A investigação do assassinato de Kang foi assumida ontem à tarde pela equipe H-Sul da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. A Polícia Federal, que investiga a atuação de máfias orientais no Brasil, pediu à Polícia Civil uma cópia do Boletim do Ocorrência do assassinato. Texto Anterior: Vítima viveu dez anos no Brasil Próximo Texto: "Guerra" deixou dois mortos Índice |
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