São Paulo, domingo, 20 de julho de 1997 |
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Projeção ignora as mortes violentas
NOELLY RUSSO
"É um relatório abrangente, porém genérico. Ele trata de macroquestões, mas a violência certamente será um problema no país em 2020, para quando é feita a projeção da OMS", diz a médica H. Maria Dutilh Novaes, professora-doutora do Departamento de Saúde Preventiva da Faculdade de Saúde Pública da USP. "O problema de saúde no Brasil não é só da medicina. É da sociedade. A violência também é. Não é só o fator da pobreza, mas o da exclusão. Quem é marginalizado se torna violento. Quem não se identifica no ambiente em que vive, não reconhece o outro e não consegue respeitá-lo", afirma. Maria diz que conceitos de saúde preventiva e curativa estão ultrapassados. "É um modelo antigo. Esses conceitos interagem. Parar de fumar é uma atitude preventiva contra câncer de pulmão. Boa qualidade no atendimento de saúde previne recaídas." (NR) Texto Anterior: Ordenha às 3h faz agrônomo 'escapar' Próximo Texto: Pesadelos são como 'pensamentos' ruins Índice |
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