São Paulo, domingo, 20 de julho de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Investidor deve manter calma
GABRIEL J. DE CARVALHO
O conselho é de Eduardo Santalucia, gerente de investimentos do Sudameris. Ações, insiste ele, devem ser vistas como aplicação de longo prazo, de no mínimo um ano. Se o horizonte é mais longo, o efeito de oscilações mais fortes da Bolsa, até mesmo as atuais, acaba sendo diluído. A Bolsa paulista caiu 15% numa semana, mas neste ano ainda acumula alta de 58,82%. Santalucia recomenda calma ao médio investidor que está assustado com a turbulência da Bolsa e vê cair o valor da cota de seu fundo de ações. "Nessas horas, o melhor é se fingir de morto", brinca o executivo. O consultor Paulo Possas, da PJ Possas Gestão de Patrimônio, também não recomenda que o investidor saia agora da Bolsa. "Se resgatou na semana retrasada, tudo bem. Agora, não vale mais", diz ele. O investidor também deve ver na Bolsa uma forma de diversificação. Uns 20%, no máximo 30%, devem ser destinados à renda variável. O restante deve ficar aplicado na renda fixa. (GJC) Texto Anterior: Fundos de ações deram fôlego às Bolsas Próximo Texto: Boataria é combustível na busca do lucro Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |