São Paulo, domingo, 20 de julho de 1997
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Todas as fichas; Ampliando o leque; Pronta entrega; Em expansão; De ilusão; Pouco espaço; Com PHD; Novo perfil; Guerra de juros; Pulo do gato; Entre tapas e beijos; Aspirador chinês; Mudança de hábito; Avaliando o impacto; Valor corintiano

DE ILUSÃO

Todas as fichas
O BNDES decidiu ampliar o plano de incentivo para as telecomunicações. Até centros de pesquisa, em conjunto com universidades, serão criados, com recursos a fundo perdido, diz o presidente Luiz Carlos Mendonça de Barros.

Ampliando o leque
A idéia inicial do BNDES era atrair para o Brasil os grandes fabricantes. Mas, agora, o plano também prevê: 1) crédito para a instalação de fornecedores; 2) crédito para a exportação para o Mercosul e América Latina e, 3) programa para que as empresas brasileiras operem com escala mundial.

Pronta entrega
A idéia de alterar o plano é fruto da visita de Mendonça de Barros a cinco das seis maiores empresas de telecomunicações no mundo (Ericsson, Alcatel, Qualcomm, Motorola e Nortel). O BNDES vai emprestar "o que for preciso".

Em expansão
"Na indústria e infra-estrutura, o crescimento das intenções de investimento (equivalentes a 5% do PIB) anunciadas apontam a possibilidade de um novo ciclo de crescimento com desconcentração regional", segundo o Citibank.

Para Raul Velloso, as avaliações do mercado sobre a velocidade de ajuste das folhas de pagamento dos Estados com a reforma administrativa "são irrealistas".

Pouco espaço
Velloso diz que, na média, 60% da folha dos Estados é incomprimível (aposentados, militares, Legislativo e Judiciário). Dos 40% restantes, metade é comprometida com o pagamento de professores. Nos 20% que sobram, tem a saúde.

Com PHD
Os lojistas convidaram um especialista para ensinar estratégia, liderança e organização em encontro do setor: João Pedro Stedile, do Movimento dos Sem-Terra. Nos dias 23 e 24, no Hotel Meliá (SP).

Novo perfil
O sistema financeiro está mais internacionalizado, sólido e, além de ter ampliado o crédito, atua com mais força no mercado de seguros, previdência e capitais. São conclusões do Dieese no "Desempenho e Reestruturação dos Bancos Após o Plano Real".

Guerra de juros
No médio prazo, a concorrência dos bancos, internacionalizada, passará a se dar pelos preços, diz o estudo, em versão preliminar, da chamada Linha Bancários do Dieese. "Hoje, os bancos disputam o cliente pelo atendimento", diz Jorge Gouvêa, do Dieese.

Pulo do gato
Segundo Gouvêa, o enxugamento continuará. "No caso das instituições médias, será difícil ganhar a escala necessária. Por isso, eles estão na mira de outros bancos, que buscam queimar etapas."

Entre tapas e beijos
Moreira Ferreira e o prefeito de Sorocaba, Renato Anary, inauguraram na sexta nova sede regional da Fiesp. Em meio ao festival de abraços, cumprimentos, sorrisos e tapinhas nas costas de Joseph Couri e Horácio Lafer Piva, candidatos à sucessão na Fiesp.

Aspirador chinês
Na avaliação de setores do governo, espremendo, a crise dos tigres asiáticos tem um culpado: a China, que está sugando o essencial dos investimentos da região.

Mudança de hábito
A Fipe está levantando recursos para fazer uma nova Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), que deve ser iniciada em 98. Se vê obrigada a fazer isso por causa da mudança dos hábitos dos consumidores com a abertura e o Plano Real.

Avaliando o impacto
O Conselho de Relações do Trabalho da CNI vai deflagrar, em agosto, pesquisa nas federações da indústria, sindicatos e associações para apurar os efeitos que a proposta de redução da jornada de trabalho terá sobre as empresas. Com base na pesquisa, vai tomar posição definitiva sobre o tema.

Valor corintiano
O Excel Econômico investiu US$ 16 milhões na compra de passes de jogadores para o Corinthians, mas o ativo já se valorizou. A marca tem valor de mercado de US$ 25 milhões. As contas foram feitas pelo presidente do banco, Ezequiel Nasser, na "Revista Bovespa".

E-mail: painelsa@uol.com.br

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