São Paulo, domingo, 20 de julho de 1997 |
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Migrantes topam convite e tomam SP
JOSÉ ALAN DIAS
MRV/Suggar, no feminino, e Try On/MRV, no masculino, são, originalmente, do Minas Tênis Clube, de Belo Horizonte (MG). Interessados em conseguir maior visibilidade de suas marcas, os patrocinadores -uma construtora, uma fábrica de eletrodoméstico e uma de calçados- toparam a proposta da Federação Paulista. Mantêm as equipes quatro meses em São Paulo, período de disputa do torneio. Depois, em novembro, voltam para Minas Gerais, para defender o Estado na Superliga. A equipe de Leila e Hilma é líder isolada -e única invicta do torneio-, após sete partidas. Enquanto isso, o time do meio-de-rede Schwanke, da seleção brasileira que disputou a Liga Mundial, divide a liderança com o Olympikus. Dois clubes do interior de São Paulo aceitaram fazer parceria com o Minas Tênis para viabilizar a inscrição no torneio. O MRV/Suggar foi para Campinas (99 km a Noroeste de São Paulo), utilizando as instalações do Clube da Fonte São Paulo. O Try On é hospede da cidade de Ribeirão Preto (319 km ao norte), na Associação Recreativa. Antes, o Chapecó, de Santa Catarina, disputou duas temporadas em São Paulo, mas permaneceu no Estado durante a Superliga. "O Paulista mantém a equipe em ritmo de competição, brigando com as melhores do país. Serve para avaliar teu potencial para a Superliga", diz o técnico Carlos Castanheira, o Cebola, do Try On. O treinador avalia que a equipe tem condições de ficar entre as quatro primeiras do torneio. Dificilmente conquistará o título. "Os maiores favoritos, Report e Olympikus, estão desfalcados dos jogadores que estão na seleção. Nossa chance é tentar derrubar um deles para chegar à final." Mais árdua será a missão do técnico Chico do Santos, do MRV/Suggar. Na última semana, perdeu a atacante Leila, operada no ombro esquerdo e que ficará de quatro a seis meses inativa. Outra atacante, Hilma, precisou se poupar em alguns treinos, ressentida de dores no ombro. "Queremos ganhar o Paulista. Sem a Leila, fica mais difícil. Mas estou acostumado a trabalhar com equipes tecnicamente inferiores, nas quais prevalece o conjunto", diz Chico dos Santos, vice-campeão paulista em 96. Na etapa final do campeonato, as duas equipes devem ter o reforço de estrangeiros, contratados pelos patrocinadores. A equipe feminina acertou com a atacante romena Cristina Pirv, que chega ao Brasil logo após o Campeonato Europeu de seleções. Uma atleta norte-americana também será contratada. Texto Anterior: Kuerten e Meligeni jogam final de duplas hoje em Stuttgart Próximo Texto: Oferta incrementa competição Índice |
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