São Paulo, sexta-feira, 25 de julho de 1997
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Empresas assinam hoje acordo para construção de gasoduto

Obra terá de estar concluída em dezembro de 1998

CLÁUDIA PIRES
DA REPORTAGEM LOCAL

As construtoras Camargo Correa, Techint e Coest oficializam hoje, em Corumbá (MS), o contrato para construção do trecho brasileiro do gasoduto Brasil-Bolívia.
As empresas foram vencedoras da concorrência para a construção dos 1.410 km do lado brasileiro da obra, que deverá ser concluída até o final do próximo ano.
A Techint ficou com o maior pedaço brasileiro, três trechos que somam 733,8 km e que vão cidade de Mimosa, no Mato Grosso do Sul, até Campinas, em São Paulo.
Esses trechos terão um investimento de US$ 122 milhões e deverão estar construídos até dezembro de 98. Segundo Marcelo Corrêa, presidente da empresa, o prazo é a maior dificuldade. "Teremos de contratar 1.500 pessoas."
Já a Camargo Correa, que ficou com o segundo maior pedaço -dois trechos que somam 520 km e que vão da fronteira com a Bolívia até a cidade de Mimosa-, pretende finalizar a obra em 540 dias.
Para Sérgio Bisordi, diretor da construtora, as maiores dificuldades devem ser enfrentadas no trecho que atravessa o Pantanal. "Fizemos vários estudos sobre o meio ambiente e teremos acompanhamento constante."
A empresa deve contratar 500 pessoas para construir os trechos. Os custos também devem girar em torno de US$ 120 milhões.
O último trecho, de 153 km, será construído pela Coest em São Paulo. Segundo Luiz Antônio Reali Fragoso, vice-presidente executivo da empresa, a obra deverá durar 420 dias. "Esse trecho é complicado, pois existem várias linhas em operação no local." O investimento da empresa será de US$ 25 milhões.

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