São Paulo, quinta-feira, 7 de agosto de 1997
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Bolsa paulista reage com alta de 5,15%

VANESSA ADACHI
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo reagiu ontem às quedas registradas nos primeiros dias de agosto e entrou em sintonia com o otimismo dos mercados de juros e de câmbio.
O Ibovespa, que abriu em baixa, fechou com alta de 5,15%. Depois da alta de ontem, o índice acumula baixa de 2,7% no mês.
Declarações do ministro das Comunicações, Sérgio Motta, durante assinatura do contrato da concessão da banda B para São Paulo, agradaram ao mercado e deram o impulso inicial para a alta.
Muito embora, conforme anotaram operadores, Motta tenha apenas reafirmado dados anteriores sobre a modelagem de venda da Telebrás.
Outro fator positivo: a quebra do monopólio do petróleo, sancionada ontem pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, foi interpretado como o sinal verde definitivo para os investidores estrangeiros interessados no setor de petróleo.
A alta da Bolsa de Nova York e a queda dos juros nos Estados Unidos também influenciaram a Bolsa paulista.
A valorização de ontem, no entanto, não significa que a Bovespa tenha retomado a tendência de alta.
Câmbio e juros
O grande saldo cambial positivo neste início do mês continuou a pressionar o dólar futuro para baixo.
Na BM&F, os contratos para setembro -que projetam o dólar de agosto- recuaram 0,01%, para R$ 1,090.
A entrada líquida pelo câmbio comercial atingiu US$ 2,6 bilhões na terça-feira e, segundo estimativas de algumas mesas de operação, deve ter somado mais US$ 200 milhões ontem.
O saldo positivo da balança comercial neste início de mês também ajudou. Nos três primeiros dias úteis de agosto, o superávit ficou em US$ 130 milhões.
As projeções dos juros no mercado futuro também recuaram. Os contratos com vencimento em setembro na BM&F projetaram uma taxa de 1,59%, abaixo de 1,60% no dia anterior.

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